A Dama de Ferro do MAM - Homenagem à Diná
Depois de 14 anos de sua morte, conquistamos muitas "coisas".
O material está documentado, hoje é dia de agradecer a Dama de Ferro e sua história que nos fez crescer.
A cada dia que passa, descubro algo novo nos documentos aqui guardados. O álbum de mensagens de Diná tem início em 1929 e é uma das recordações mais importantes que temos. Fico imaginando o dia em que cada uma delas foi escrita. Getúlio Vargas em 1947, Tarsila em 1950, Oscarito, Mário de Andrade, Clóvis Graciano, Mario Cravo Jr, Aldemir Martins, Pablo Neruda e muitos outros.
São páginas cheias de romantismo, com detalhes que impressionam.
"Quem não foi dotado de inspiração para fazer versos, poderá então tirar a poesia da ação" Getúlio Vargas
Meu Amigo Di
Jornal da crítica 1997
Diná participava da roda intelectual e boêmia mais famosa de São Paulo. Os documentos e objetos de arte reunidos refletem o desenvolvimento de importante período das artes plásticas no Brasil. Acompanhamos sua trajetória, participando desse ambiente e desenvolvendo genuíno interesse pela produção artística e cultural brasileira.
Em 1966 na Bienal, o desenho de um nu foi vetado por nossa avó Diná e Ciccillo Matarazzo, fundador do evento. Diná acompanhou a difícil virada da arte moderna para a arte contemporânea no Brasil.
As obras de artistas modernistas ocupavam as paredes, do chão ao teto do apartamento da Av São Luis onde morava com meu Pai.
Depois de 15 anos na diretoria do mam minha avó foi afastada. Muito tempo depois consegui entender porque. Naquela época, surgiam as primeira instalações. Já era demais para a diretora considerada a "dama de ferro" do museu.
Depois de 15 anos na diretoria do mam minha avó foi afastada. Muito tempo depois consegui entender porque. Naquela época, surgiam as primeira instalações. Já era demais para a diretora considerada a "dama de ferro" do museu.
Obra mural do grande artista uruguaio Carlos Paez Vilaró, executado a pedido do Presidente do MAM Joaquim Bento Alves de Lima, destruído na reforma em 1983.
“Dejo em San Paulo para Dinah Coelho, mi sol de Casapueblo” CARLOS PAEZ VILARÓ – 27/setembro/71.
Obras do nosso acervo
Artista húngaro Ladislas Laszlo Barta 1902-1961 :
oil on the canvas 1945
This is beautiful and rare painting signed by Laszlo BARTA 1902-1961
Laszlo Barta from hungarian for Paris in 1930 Montmartre-Montaparnasse
His friends DUFY - MATISSE - GLEIZES - PICASSO
He was a big Painter and engraver
His style went of the fauvism to the abstraction
Pere Tort (Barcelona, Espanha 1916 - São Paulo SP 2006). Pintor. Estuda na Escola de Belas Artes de Terrassa, Espanha. É considerado como um dos principais renovadores da arte espanhola na década de 1940. Em 1952 muda-se para o Brasil, instalando-se em São Paulo. Bienal Internacional de São Paulo 1963 1967 Panorama de Arte Atual Brasileira 1969 1970 1973 1976
Darcy Penteado (São Roque SP 1926 - 1987). Cenógrafo e figurinista. Artista plástico, desenhista, gravador e literato. Após os 10 anos, muda-se para São Paulo, para concluir seus estudos. Distingue-se pelos desenhos que realiza, levando-o a trabalhar em agências de publicidade, de desenho industrial e como figurinista de magazines.
Faz retratos e, tornando-se conhecido, destaca-se no meio profissional.
Bienal Internacional de São Paulo 1953 1955 1963 1965 1967 1973
Panorama de Arte Atual Brasileira 1969 1973 1974
Darel Valença Lins (Palmares, Pernambuco, 1924). Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, professor. Estuda na Escola de Belas Artes do Recife atual Universidade Federal de Pernambuco.
Bienal Internacional de São Paulo 1961 1983
O moldureiro Kaminagai.
Descobrimos três trabalhos deste reconhecido
migrante japonês em nosso acervo.
Nascido em Hiroshima em 1899, Tadashi Kaminagai ingressou aos 14 anos
em um mosteiro budista em Kobe, depois viajou para Indonésia e em 1927
mudou-se para Paris decidido a seguir carreira artística.
Um ano depois da eclosão da 2ª guerra mundial,
vem para o Brasil com uma carta de recomendação
para Cândido Portinari, que organiza sua primeira exposição em 1945.
Kaminagai viveu entre Japão, França e Brasil e tornou-se reconhecido
quando enquadrou obras de Manet, Cézanne, Van Gogh Matisse e Chagal
Mais uma importante descoberta que guardamos em família
O que mais apreciamos!! A história que guardamos em nosso acervo!!!
Moldura Kaminagai
Óleo sobre tela de Roger VAN ROGGER (1914-1983)
Moldura Kaminagai
Fernand Laval was a French visual artist who was born in 1886. Many works by the artist have been sold at auction, including 'Montmartre' sold at Skinner, Boston 'American and European Paintings and Prints' in 2010. The artist died in 1966.
Impressão de Matisse com Moldura Kaminagai
Jan Tarasin 1926 em Kalisz - 2009 em Varsóvia ) - Polish pintor , designer gráfico , ilustrador , fotógrafo , ensaísta , professor de Belas Artes de Varsóvia .
Em 1946 graduou-se da High School. Casimir o Grande, em Olkusz . Ele estudou na Academia de Belas Artes de Cracóvia (1946-1951)

Bienal Internacional de São Paulo 1959
Noélia de Paula (BA 1943) Natural de Salvador, viveu no Rio de Janeiro com atelier instalado no Leblon, viajou pela Europa onde também residiu. Ausente da Bahia durante 9 anos.
Na Galeria 114 em Salvador, Noélia de Paula iniciava a sua carreira profissional alcançando um sucesso da época em público e vendagem de obras.
Panorama de Arte Atual Brasileira 1974 1977
Sepp Baendereck (Uzice, Iugoslávia, atual Sérvia e Montenegro 1920 - São Paulo SP 1988). Pintor, desenhista, ilustrador, fotógrafo e publicitário.
Bienal Internacional de São Paulo 1951 1953 1965 1967
Vivaldo Ramos ( BA 1916- RJ 1993 ) Pintor
Walter Lewy (Bad Oldesloe, Alemanha 1905 - São Paulo SP 1995). Gravador, pintor ilustrador, paisagista, desenhista e publicitário. É apontado como um dos principais nomes do surrealismo no Brasil. "Acredito que o surrealismo tenha sido, para mim, uma necessidade de renovação, não só adequada ao momento (de entre guerras) que vivíamos, mas inclusive uma entrada num campo inesgotável. Para mim, o surrealismo é inesgotável, renova-se sempre e, pelo seu próprio conteúdo, permanece atual."
Bienal Internacional de São Paulo 1951 1953 1955 1961
Panorama de Arte Atual Brasileira 1969
Noêmia Guerra 1919-2007 RJ
Bienal internacional de São Paulo 1963
Miodrag Djordjevic 1951 Belgrado
" As obras são feitas no linho com aplicada emulsão de prata e halóide, technologia fotográfica, os pigmentos tingidos são aplicados à mão" Foto-gráfica e Foto-quadros 1977 MAM
Foi aluna de Guignard. A influência do mestre é perceptível nas pinturas do período que sucede seus estudos em Belo Horizonte, no tratamento transparente e luminoso dado ao fundo, no desenho das figuras, no lirismo e na leveza de composições. Bienal Internacional de São Paulo 1951 1953 1955
Sp-arte 2011
Agustin Urban Coutinho
Panorama Atual de Arte Brasileira 1974 1977
Bienal Internacional de São Paulo 1979
Bienal Internacional de São Paulo 1953 1955
Mari Yoshimoto SP1931-SP1992 pintora escultora e joalheira
Bienal Internacional de São Paulo 1969
Panorama de Arte Atual Brasileira 1972 1975 1978
- Maria Guilhermina Gonçalves Fernandes
- Bienal Internacional de São Paulo 1959 1975
- Panorama de Arte Atual Brasileira 1969 1972 1975 1978 1981
Aloísio Barbosa Magalhães (Recife PE 1927 - Pádua, Itália 1982).
Pintor, designer, gravador, cenógrafo, figurinista
Em 1965 desenha o símbolo para a Fundação Bienal de São Paulo. Desde 1966, desenvolve desenhos para notas e moedas brasileiras. Bienal Internacional de São Paulo 1953 1955
Carlos Paez Vilaró (Montevidéu 1923 - Punta Ballena 2014)
Foi um pintor, ceramista, escultor, muralista, escritor, compositor e empresário uruguaio, proprietário da famosa galeria de arte e hotel Casapueblo, monumento modelado com suas próprias mãos. Patrocinou a busca pelo local da queda do avião onde seu filho estava, em 1972, num célebre acidente ocorrido na cordilheira dos Andes, na fronteira entre o Chile e a Argentina.
Conheceu Picasso, Dalí e foi um dos grandes nomes das artes sul-americanas.
Bienal Internacional de São Paulo 1963 1965 1969 1971
Escultor.
Professor de Maria Leontina
Herdeiro das lições do escultor Maillol, Bruno Giorgi revela em seus trabalhos um crescente interesse pela temática e pelos tipos brasileiros. Sua obra gradualmente passa de uma leve estilização da figura humana a uma maior deformação. Os troncos e membros das figuras se alongam e se deformam em contínuo desenvolvimento no espaço. Possui obras em espaços públicos como Candangos 1960, na praça dos Três Poderes, e Meteoro 1967, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília; e Integração 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Bienal Internacional de São Paulo 1951
Carlos Paez Vilaró (Montevidéu 1923 - Punta Ballena 2014)
Foi um pintor, ceramista, escultor, muralista, escritor, compositor e empresário uruguaio, proprietário da famosa galeria de arte e hotel Casapueblo, monumento modelado com suas próprias mãos. Patrocinou a busca pelo local da queda do avião onde seu filho estava, em 1972, num célebre acidente ocorrido na cordilheira dos Andes, na fronteira entre o Chile e a Argentina.
Conheceu Picasso, Dalí e foi um dos grandes nomes das artes sul-americanas.
Bienal Internacional de São Paulo 1963 1965 1969 1971
Liuba Wolf escultora búlgara radicada no Brasil desde os anos 1950, inserida na tradição da escultura moderna, sendo considerada uma das pioneiras entre as artistas mulheres que se dedicaram à arte de esculpir
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