Centro de Estudos Casa Diná



São Paulo precisa de mais cor!!
A Vila Nova precisa de mais Arte. A História da Arte estampada e preservada no Centro de Estudos CASA  Diná.

                            Diná Lopes Coelho, pastora fiel dos artistas do Brasil



Somos 4 irmãos, uma CASA... E um sonho... Chegou o momento de um projeto desafiador!

Vamos pintar um futuro melhor, mais familiar, com mais aconchego e cheio de calor humano.

Nossa Casa é o resultado de 30 anos de trabalho em família e muita batalha. Por muito tempo moramos aqui, e nos preocupamos em preservar nossa memória. Nos dedicamos ao que realmente nos dá mais prazer... Espalhar a arte e promover encontros. Estamos acompanhando uma grande mudança no bairro, muitos empreendimentos imobiliários, e grandes comércios. Buscamos algo mais humano, nos preocupamos com as relações pessoais, tão importantes, ainda mais importantes, depois da pandemia. 

Assim criamos um espaço que funciona como centro de estudos e pesquisas pra divulgar a arte.  Vamos pintar a CASA e temos um propósito.  




Centro de Estudos Casa Diná

Diná escolheu a Vila Nova Conceição, ainda com o parque Ibirapuera em construção, para que seu filho pudesse começar uma vida em família. Levou o Museu de Arte Moderna para o Parque. Deixou a marca da sua trajetória e a importância de preservar a Arte no dia a dia de seus 4 netos. Hoje, na Casa existe o Centro de Estudos Casa Diná. Fizemos da Casa um lugar onde crescemos inspirados na história da Arte Moderna. Fizemos da Casa uma livraria, um restaurante, um lugar onde oferecemos oportunidades pra se estudar, pesquisar, aprender, pintar, meditar, escutar música, criar, cultivar e plantar. Fizemos da Casa um local pra divulgar e respirar Arte. " A  Arte que anima a vida da gente"





A arte ultrapassando gerações

Em 1966 na Bienal, o desenho de um nu foi vetado por Ciccillo Matarazzo, fundador do evento. Diná acompanhou a difícil virada da arte moderna para a arte contemporânea no Brasil.

O guardião, a guarda e as circunstâncias.
Crítica do Grupo Rex à Bienal
  
As obras de artistas modernistas ocupavam as paredes, do chão ao teto do apartamento da Av São Luis onde morava com meu Pai.
Depois de 15 anos na diretoria do mam nossa avó foi afastada. Já era demais para a diretora considerada a "dama de ferro" do museu.

Um pouco sobre Diná

– A casa é de vocês. Aqui estão os melhores e mais conceituados artistas do país. Somos um museu moderno, atual, de nível, aberto a todos, principalmente à juventude. 

"Di Cavalcanti liga do Rio e quer saber detalhes sobre sua monumental exposição no MAM (Museu de Arte Moderna) em fins de setembro. Carlos Paez Vilaró está chegando do Uruguai, com problemas de hospedagem, entrevistas. Novo telefonema. É Paulo Mendes de Almeida, não quer atravessar a cidade às escuras. Da casa do presidente, querem saber se Joaquim Bento já chegou. Arnaldo Pedroso d’Horta que está no barzinho, toma seu uísque à espera da reunião. Chega da Cosme Velho, apressado, com novas idéias, Arthur Octávio Camargo Pacheco. Diná Lopes Coelho atende a todos a tempo e hora"

– Aqui no Museu é sempre assim, e em casa também. Hoje posso dizer que vivo para a arte e os artistas. 


Um pouco da história de Diná no MAM

No final dos anos 1960, após lidar com a falta de espaço e a perda de seu acervo original, o MAM São Paulo iniciou um processo histórico de revitalização quando Diná (1912 - 2003) assumiu a diretoria-técnica do museu. 

Nos anos 1960, Diná testemunhou, com certa distância, a dissolução momentânea do MAM São Paulo. Entre 1963 e 1968, o museu teve o seu acervo doado à USP ( que mais tarde fundaria com ele o Museu de Arte Contemporânea), e a sua sede improvisada numa sala do Edifício Itália. A sobrevivência do museu no período foi resultado do esforço de artistas e colecionadores, que em 1967, incumbiram a nova diretora Diná de reaver o projeto museológico do MAM. 

Respeitada pela postura "durona" e determinada, Diná foi responsável por uma das gestões mais marcantes na história do museu (1976-1982). Além da mudança para a sede definitiva na marquise do Parque Ibirapuera em 1969 (resultado da insistência de Diná com o então prefeito Faria Lima), o MAM São Paulo se beneficiou de uma expansão  crucial de seu acervo. Diná idealizou o "Panorama da Arte Brasileira", executada pela primeira vez em 1969 e realizada bienalmente pelo MAM. Através das obras contempladas com o Prêmio Aquisição e de generosas doações dos artistas participantes, ao fim da gestação de Diná o acervo do MAM contabilizava mais de 1.300 obras. 



 O Clubinho como ponto de encontro!! 

   O clube dos artistas e amigos da arte foi ponto de encontro de amigos no ano de bomba atômica e televisão... 
No centro de São Paulo dos velhos tempos, o clubinho foi a casa dos intelectuais e dos artistas, reunindo um grupo fundamental na consolidação do MAM
 "Uma de suas importantes finalidades: o estímulo aos jovens." dizia a diretora do Museu de Arte Moderna, Diná Lopes Coelho. 
Na pequena São Paulo dos velhos tempos, o Clubinho foi a casa dos intelectuais e dos artistas, atraídos por atividades múltiplas.

A cidade cresceu. Dilataram-se as opções para o lazer e a boêmia noturna. Veio a crise financeira...

Houve, porem, ainda, um grande grupo de espírito alegre e de boa prosa reunindo-se no Clubinho. Prosseguiram os acontecimentos culturais: exposições, concertos, conferências...

Idealistas teimosos, desejavam os dirigentes manter a casa  tradicional com o mesmo fervor dos antecessores.

O espaço foi ocupado pelo CAAA até o final da década de 1960.

Com Flávio de Carvalho no Clubinho, o espírito ousado e intenso, desenhista, arquiteto, escritor, animador cultural, performer e dramaturgo. 







Com Volpi
No aniversário de 82 anos. Um artista de poucas palavras e vida simples que retrata a cultura popular brasileira em suas pinturas. 






O painel Vilaró


Sol  de  Casapueblo


Esta obra foi reproduzida a partir de documentos do nosso Centro de Estudos Diná. Não tem como ser indiferente a esta imagem e suas cores.  O painel com traço inconfundível de Carlos Paez Vilaró, está bem no centro da nossa casa, atraindo toda a energia boa que passa por ali. A obra original foi inutilizada com a demolição das paredes na reforma do Museu de Arte Moderna em 1983. Nesta época nossa avó Diná era a diretora do museu, o artista deixou na parede do mam, seu sol de Casapueblo como uma bela homenagem a ela.

 Vilaró construiu no Uruguai, sua própria escultura habitável e a transformou em museu. Um lugar mágico onde as pessoas se encontram para ver o por do sol.



O grafite fazendo parte da identidade de  São Paulo.
Vamos pintar um futuro brilhante!!! A Arte para o Bem.

Nossos projetos visam reunir condições para ações sociais e culturais, com parceiros que investem na educação e no desenvolvimento da qualidade de vida do bairro.

Apoiamos o comércio local, consumo consciente, cuidados com o meio-ambiente, bem-estar e saúde.


Em homenagem a ex diretora do mam e secretária da Bienal


Diná Lopes Coelho 

 "Gosto de ajudar todos os artistas, sem distinções de cara, arte, filosofia, ideologia ou religião. Respeito a arte de cada um. Os artistas são seres privilegiados, criadores de beleza num mundo tão ruim e cruel, cheio de guerras e horrores. O artista enfeita, ilumina, anima a vida da gente, e, só por isso, ou melhor, por isso mesmo, os respeito, admiro e ajudo"

.


Enfim, o sonho...
"Faz da sua Casa uma festa, ouve música, canta, dança... Faz da sua casa um templo... Reza, ora, medita, pede, agradece... Faz da sua Casa uma escola! Lê, escreve, desenha, pinta, estuda, aprende, ensina... Faz da sua casa uma loja! Limpa, arruma, organiza, decora, muda de lugar, separa para doar... Faz da tua casa um restaurante! Cozinha, prova, cria, cultiva, planta... Enfim... Faz da tua casa um local Criativo de Amor"

E enche de amigos...  
Em 2023 a Casa mais colorida e a história da Arte estampada e preservada. 




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