Flávio de Carvalho e a ex diretora do mam Diná Lopes Coelho

Flavio de Carvalho no MAM ainda em 1966 na Avenida São Luiz 50 - Sub Solo Saguão do Auditório Itália " O nu humano, como objeto de arte, se confunde com a própria origem das artes plásticas. O que o homem mais amou foi sempre a própria forma, a única que o eternizava e o distinguia do conjunto das formas do universo. " Assim começa o catálogo da exposição escrito por Francisco Luiz de Almeida Salles em 5 de dezembro com 10 aquarelas e 36 desenhos a nanquim. " Nunca nenhum artista, de qualquer tempo, debruçou-se diante do nu com esse olhar ao mesmo tempo amoroso e condenatório, como de desejasse vingar-se da aluminação do nu, para reduzi-lo a essa verdade ascética, onde a vida é irmã da morte e o eterno se enlaça no efêmero com sofreguidão da consciência que renunciou à impostura da ilusão. Meu amigo Flávio de Carvalho... Por Diná Lopes Coelho.